segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal e o Cristo rejeitado


por Carlos Bezerra


Final do ano é sempre assim, muitas luzes, cidade enfeitada, o coração das pessoas parece que fica mais de carne, carne de peru. O mercado se “aquece” com o “Espírito Natalino”.
Nada contra o papai Noel, o Santa Claus, aliás, quem somos nós para criticarmos algo que faz com que as pessoas parem e se confraternizem. O espírito do Natal traz alegria aos corações dos povos, da raça humana. O Natal humaniza as pessoas e faz com que possamos olhar um pouco para o lado, para o próximo. Empresas se confraternizam, famílias reatam laços que estavam rompidos. Pessoas perdoam, o ser humano fica mais “humano”.
O Nazareno acaba ficando esquecido, fica de lado. Muitas vezes se limita a uma imagem no prezépio.
Mas isso não é novidade em sua vida. Ele veio ao mundo e foi rejeitado, o Criador rompe a barreira da história e se faz homem. É rejeitado por muitos, é humilhado e massacrado por nós.
Não é novidade na vida do Nazareno ser esquecido, ser mal entendido. Ele conhece muito bem isso.
Olhar para o Natal e ver que essa data representa o nascimento dele e ao mesmo tempo ver que esse fato fica em segundo plano não é de se espantar. Somos craques em agir assim com o Nazareno.
O mais belo, o mais fantástico é que esse Deus que não é entendido apesar de se revelar constantemente em nossas vidas, não nos rejeita. Ele é um Deus coerente aos seus princípios, aos seus propósitos. Ele nunca vai nos amar mais do que já nos ama. Ele nunca vai nos amar menos do que nos ama. Seu amor é incondicional.
O convite que faço a você hoje é olhar para o Natal de outra forma. Olhar e perceber que Jesus faz parte dele. Jesus é o Natal.
Que você possa celebrar nesta data o Jesus que um dia nasceu na sua vida na sua caminhada e perceber que o amor dele é incondicional. É para justos e injustos.
Feliz Natal!

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