terça-feira, 7 de outubro de 2008

Dia das respostas - uma conversa franca


Por Fellipe Mastrillo

Sim, eu sei. É claro que eu tenho dúvidas e quero respostas para saciar a minha mente, a minha alma e meu coração. Talvez se eu as tivesse seria por demais um consolo; algo realmente maravilhoso seria conhecer todos os porquês da nossa vida... Mas... Isso foi no começo da caminhada. Agora me pergunto se realmente seria maravilhoso mesmo conhecer todas as respostas; se realmente eu estaria preparado para lidar com todas elas, incluindo os benefícios e os custos. Na verdade, tem grande possibilidade de eu não querer saber o motivo real da minha dor... De não querer saber a razão de tudo, pelo menos, não por agora. Fico pensando numa fruta como comparação com as respostas das minhas questões. Uma fruta é saborosa, bonita e faz bem a saúde. Mas enquanto ela começa a nascer nos galhos nenhuma criança inteligente vem pegá-la (pelo menos, não para comer), mas quando ela cresce, fica suculenta e gostosa, ai a criança sobe na árvore e a pega e a come, e isso não trás um mal estado a ela, porque a fruta estava no ponto certo para comer. Mas se uma criança desavisada ou teimosa subir numa árvore e arrancar a fruta verde e provar, não gostará (ainda mais, se já provou da mesma fruta, porém madura). Assim acontece conosco. De certa forma, saber todas as respostas pode ser desgostoso e ruim ao nosso estômago, que é o nosso crescimento espiritual, emocional e mental, porque possa ser que elas ainda não estejam maduras. E o tempo é algo importante a ser considerado.
E há outro lado a se considerar, Deus fala que Ele se agradou de salvar aqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo (1 Co 1), o que significa que é necessário ter fé, e ter fé significa caminhar sem todas as respostas. Quando quero exigir respostas, para e reflito: é como se eu dissesse que Deus escolheu a pior maneira de resolver esse nosso conflito. Ai de mim. Ai de mim, duvidar que o Senhor sempre tenha o melhor.
Tenho três certezas: a primeira é que as dúvidas irão continuar; a segunda é que o nosso amado Deus nos consolará para que prossigamos. É como se elas perdessem totalmente a força de paralisação e amedrontamento sobre a nossa vida, quando o Espírito Santo age no nosso entendimento. Mesmo que nós não saibamos todas as respostas. Por isso, não devemos nos preocupar, pois um dia a fruta vai amadurecer. E a terceira e última é ouvir o Senhor dizendo:
- Bom... Hoje, meu amado filho, é o dia das repostas!

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