quinta-feira, 5 de março de 2009

O Cristão Autêntico


Cristianismo autêntico não é aprender um conjunto de doutrinas e depois andar em cadência com outras pessoas, todas marchando do mesmo jeito. Não é simplesmente um trabalho humanitário com os menos afortunados. É um caminhar, um caminhar sobrenatural com um Deus vivo, dinâmico e participante. Por conseguinte, o coração e a alma da vida cristã é aprender a ouvir a voz de Deus e desenvolver a coragem para fazer o que Ele ordena.
Cristãos autênticos são pessoas que se mantêm à parte, até mesmo de outros cristãos, como se ouvindo um tambor diferente. O caráter deles parece mais vigoroso, as idéias mais estimulantes, o espírito mais brando, a coragem maior, a liderança genuína, as convicções mais concretas. São felizes, apesar das circunstâncias difíceis e mostram sabedoria que não advém da vida vivida.
Cristãos autênticos são cheios de surpresas. Você pode achar que estão bem enquadrados, mas eles se transformam em seres imprevisíveis. Quando está ao lado deles, você se sente um tanto inseguro, sem saber o que esperar em seguida. Com o tempo, porém, você descobre que suas idéias e atos inesperados são confiáveis.
Tudo porque os cristãos autênticos têm um forte relacionamento com o Senhor, um relacionamento que é renovado a cada dia. Como disse o salmista a respeito das pessoas piedosas: “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como a árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha...” (Salmos 1: 2-3).
Infelizmente poucos cristãos chegam a alcançar este nível de autenticidade; a maioria deles se encontra ocupada demais. O arquiinimigo da autenticidade espiritual é a atividade, relacionada bem de perto com o que a Bíblia chama de mundanismo – entrar na roda-viva das exigências, objetivos e atividades sociais, negligenciando o caminhar com Deus.
Analisando sob qualquer prisma, o componente mais importante do cristianismo autêntico é o tempo. Não o tempo que sobre, o tempo jogado fora, mas o tempo com qualidade. Tempo para contemplação, meditação e reflexão. Sem pressa, sem interrupção.

Bill Hybels em “Ocupado demais pra deixar de orar” – Editora United Press – páginas 109 e 110.

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